segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Relógio



Cassiano Ricardo

Diante de coisa tão doida
Conservemos-nos serenos

Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos

Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser

Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer

Carpe diem




Carpe Diem, "aproveite o dia presente", escreveu Horácio, um poeta guerreiro que habitou o vasto império romano, em tempos do principesco Augustus. Sensível como um barômetro, o velho Quintus Horatius Flaccus um dia elevou o olhar aos céus e captou o fluir silencioso das águas do rio tempo. A visão da transitoriedade aflorou na sentença: Carpe Diem, aproveite o dia presente, pois ele é tudo que é dado ao homem usufruir. Passado é história, água corrida que não volta. Futuro é hipótese, probabilidade apenas, incerteza e risco, impalpável demais para ser levada tão a sério.

Carpe Diem, nestas duas palavras latinas, um alerta, um conselho, uma filosofia de vida. Viver é já. Existir é hoje. Nenhum tempo além. Nenhum lugar além. Se tiver de ser, que seja eternamente agora. Ou talvez jamais, porque as águas do rio tempo não voltam - e ainda que voltassem não nos encontrariam, pois não seríamos mais os mesmos. Tudo flui, dizia Heródoto. Tudo muda. A única coisa que permanece é a improcedência. Nada é eterno, pois que tudo é chama, fluxo, incapacidade, escorregar-se, deixar de ser. Carpe Diem. Se tiver de viver, que seja agora.

A advertência de Horácio é sábia. É sobretudo útil. Talvez mais útil ainda nestes tempos sobrecarregados, de cenhos sombrios, estafados na tentativa de construir defesas antecipadas contra difusos perigos de um amanhã improvável. Apólices de seguro na mão, e vamos nós, seguros e inseguros.

Carpe Diem, ouçamos Horácio, que perscrustou uma verdadeira profunda - e traduziu-a numa norma simples. Viver hoje - fazer hoje. Ser hoje. Sem essa de não poder ser feliz no domingo porque há contas a pagar na segunda. O conflito é amanhã? Deixa pra lá..... Amanhã você pode ser até enforcado, mas até que chegue amanhã, aproveite bem o seu pescoço. Viver no passado é neurótico, é inútil, é um viver virtual. Carpe Diem, colha seu dia, como quem colhe um fruto maduro, na hora exata. Um descuido e o fruto se perde.

"Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.

'Avatar' vende 6,7 milhões de DVDs e Blu-rays em 4 dias

A versão em DVD do filme "Avatar" vem mantendo a popularidade vista nos cinemas. Nos primeiros quatro dias já foram vendidas 6 7 milhões de cópias em DVD e Blu-ray, informou ontem o estúdio Twentieth Century Fox. Desde 22 de abril, o épico do diretor James Cameron vendeu 2,7 milhões de blu-rays e 4 milhões de DVDs. A combinação das vendas soma US$ 130 milhões.

O estúdio de cinema afirmou que "Avatar" é o título que mais rapidamente vendeu Blu-rays em todos os tempos. Nenhum anúncio foi feito sobre o lançamento de DVDs na tecnologia 3-D, mas um porta-voz da Fox adiantou que eles devem ser comercializados no futuro. Nos cinemas, "Avatar" bateu recorde de arrecadação em bilheteria, totalizando mais de US$ 2 bilhões em todo o mundo.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Jornalismo gonzo


O originador do estilo foi o jornalista norte-americano Hunter S. Thompson. O termo foi cunhado por Bill Cardoso, repórter do Boston Sunday Globe, para se referir a um artigo de Thompson. Segundo Cardoso, "gonzo" seria uma gíria irlandesa do sul de Boston para designar o último homem de pé após uma maratona de bebedeira.

O mais famoso texto gonzo é "Fear and Loathing in Las Vegas" (literalmente "Medo e asco em Las Vegas", lançado no Brasil em 1984 pela editora Anima como "Las Vegas na Cabeça"), originalmente uma matéria sobre uma corrida no deserto, a Mint 400, encomendada pela revista Rolling Stone. Thompson gastou todo o dinheiro com drogas e álcool, fez enormes dívidas no hotel, destruiu quartos e fugiu sem pagar. Não cobriu o acontecimento e, no lugar da matéria que deveria escrever, descreveu o ambiente sob seu ponto de vista entorpecido e virou o precursor de um novo estilo jornalístico.

O jornalismo gonzo é por muitos nem considerado uma forma de jornalismo, devido à total parcialidade, falta de objetividade e pela não seriedade com que a notícia é tratada, fugindo a todas as regras básicas do jornalismo. O estilo vigora até os dias de hoje e ganha maior número de adeptos entre jovens, que se interessam pela narrativa literária de vivências e descobertas pessoais em situações extremas ou de transgressão. Se o jornalismo gonzo é ou não um modelo jornalístico, se é subjetivo demais ou se não é digno de crédito, são questões que permeiam o ambiente acadêmico.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo_gonzo

Garoto emo tem cabelo cortado à força pela mãe em São Paulo

Um garoto de 14 anos foi amarrado e teve o cabelo cortado à força pela mãe, nessa terça-feira (13), em Sorocaba, no interior do Estado de São Paulo. Tudo porque ele se identifica com o movimento "emo", no qual os meninos deixam os cabelos lisos e penteados caírem sobre os olhos. O rapaz foi além e, sem a autorização da mãe, colocou um aplique colorido para aumentar a cabeleira.

Ao chegar à casa, no Jardim Iguatemi, zona norte da cidade, a mãe, identificada apenas como Lucimar, de 37 anos, e a avó, Lúcia, de 57, correram atrás do garoto com uma tesoura e ainda o ameaçaram com um pedaço de pau. O garoto saiu de casa e correu cerca de um quilômetro, até atingir a Praça das Águas, no Jardim Abaeté, mas as mulheres o perseguiram de carro. Ele foi amarrado com uma corda e, além do aplique, teve cortado o próprio cabelo.

Em seguida, mãe e avó levaram o menino a um distrito policial, pois queriam denunciá-lo por desobediência. O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. O garoto foi levado para a casa da avó paterna. Os conselheiros tentarão intermediar a relação da mãe com o filho. Lucimar diz que voltará a amarrá-lo, se precisar. "Estamos fazendo isso por desespero, pois ele está tomando um caminho errado e, se der mal na vida, não será por minha omissão", alegou.

O movimento emo ou emocore, abreviações do inglês emotional hardcore, é um gênero musical adotado originalmente pelas bandas do cenário punk de Washington (EUA). No Brasil, o gênero se estabeleceu em meados de 2003 e influenciou a moda de adolescentes caracterizada pelo comportamento geralmente emotivo e tolerante, e também pelo visual, que consiste em trajes pretos ou listrados, cabelos coloridos e franjas caídas sobre os olhos.

publicado no jc online

terça-feira, 13 de abril de 2010

Centro Paulo Freire abre inscrições para colóquio internacional no Recife

JC Online

Estão abertas as inscrições para o 7º Colóquio Internacional Paulo Freire. O evento será realizado entre os dias 16 e 19 de setembro na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.Este ano o colóquio vai debater a contribuição do educador pernambucano Paulo Freire para a educação e a cultura popular.
O evento é promovido pelo Centro Paulo Freire, entidade sem fins lucrativos que se dedica a estudos e presquisas na área de educação e cultura.Os interessados devem acessar o site do evento para se inscrever.
A taxa custa R$100,00 para associados ao Centro e estudantes e R$160,00 para não associados. Os preços são válidos até o dia 30 deste mês. Depois disso, os preços aumentam para R$160,00 para associados e estudantes e R$280,00 para não sócios.
Quem quiser apresentar trabalhos durante o colóquio precisa estar atento a outros prazos: resumos de propostas devem ser enviados até o 30 de maio pela internet. O trabalho completo pode ser enviado até 30 de julho.

Outras informações pelo e-mail cpfreire@yahoo.com.br e pelos telefones (81) 2126.8809 e 3271.4813.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Professores discutem reajuste salarial em assembleia nesta quinta-feira

Recife - 07.04.10
Do JC Online

Professores da rede estadual de ensino de Pernambuco realizam nesta quinta-feira (8), às 9h, na quadra do Instituto de Educação de Pernambuco (IEP), em Santo Amaro, área central do Recife, uma assembleia para discutir a campanha salarial deste ano.

Em entrevista à rádio JC/CBN nesta quarta-feira (7), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) Heleno Araújo anunciou que a campanha salarial 2010 ainda não acabou.

"O governo tentou encerrar a campanha de forma unilateral com um projeto que reduz o salário que já é o pior pago no País. Nós não aceitamos essa proposta que foi enviada e aprovada pela Assembleia Legislativa (Alepe)", defende.

Heleno Araújo explicou que a proposta do Governo do Estado vai deixar 33 mil professores sem reajuste salarial este ano.

De acordo com o projeto aprovado pelos deputados estaduais, o salário dos professores dos níveis médio e superior aumenta para R$ 1.025 até maio, e R$ 1.045 e R$ 1.055, respectivamente, a partir de junho. A categoria reivindica um piso salarial de R$ 1.312. O estabelecido pelo Governo Federal é de R$ 1.024.

"Não concordamos com essa proposta e acreditamos que isso pode mudar. Como a lei eleitoral permite que, até a posse dos eleitos, os governos concedam a reposição da inflação, nós vamos insistir para que esses professores tenham direito a pelo menos a isso", reinvindica Heleno Araújo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Frases de Chico Xavier



Do Jornal do Commercio

» "Na vida terrestre, nós temos um programa de trabalho e de autoeducação a ser realizado, que prossegue além desta vida conforme nossas necessidades."

» "Minha vida é quase toda voltada para o mundo espiritual. Mas também sou brasileiro e adoro o Pelé. E se eu puder ganhar na Loteria Esportiva, vou ficar muito feliz."

» "Estamos em perigo de vida, eu vou gritar. Valei-me , socorro meu Deus!", temendo morrer num desastre de avião.

Será necessário esperar que a ciência possa compreender e interpretar para nós, os filhos da terra, a vida em outras dimensões...



» "Não tinha consciência do que escrevia. Muitos personagens que me eram simpáticos passaram a sofrer contra a minha vontade", sobre romances psicografados.

» "Se Deus quisesse a dor, ele não teria nos dado a anestesia através da medicina. A dor é uma criação nossa. Chegamos ao além com complexo de culpa e pedimos para voltar ao corpo".