Apólogo é uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso de personalidades de índole diversa, imaginárias ou reais, com personagens inanimados. Servem como exemplos os clássicos apólogos de Esopo e de La Fontaine.
É comumente confundido com a fábula, que é focada nas relações que envolvem coisas e animais (ex: o livro Quem Mexeu no Meu Queijo e A Revolução dos Bichos), e com a parábola, que se centra nas histórias somente entre homens e comumente possui cunho religioso (ex: Parábolas de Jesus).
Há um apólogo na Bíblia, chamado de Apólogo de Jotão. Encontra-se em Juízes 9.7-21.
Bem parecido com a fábula em sua estrutura, o apólogo é um tipo de narrativa que personifica os seres inanimados, transformando-os em personagens da história.
Diversos autores consideram que pode-se considerar o apólogo como uma parábola que não utiliza apenas, e a título de analogia, um caso particular a fim de tornar perceptível uma significação geral.
Na Espanha, durante o século XVII, fizeram escola os apólogos dos Sonhos (de Los Sueños), de Quevedo, e o Colóquio dos Cachorros (Coloquio de los perros), de Cervantes.
Características dos Apólogos
- Geralmente são escritos em prosa
- Narram feitos similares aos da vida real
- O enredo tem grande força imaginativa
- Buscam a perfeição interior, elevados princípios, um ideal nobre, a reflexão transcendente
- Pregam o auto-sacrifício, a renúncia ou a abnegação por uma grande causa
- Encerram conteúdo moralizante ou didático