Tão bonito imaginar o que os outros estão imaginando de você
Imprimir-lhes falsas impressões
manipular-lhes
E no final quer queira quer não haverá alguém para nominalizar
aquilo que acha que você é
aquilo que acha que você deveria ser
E esse alguém esconde-se através das palavras
Maquiando seus "defeitos"
Perca seu tempo pensando em mim
Não me importa
Não vai alterar quem sou
quarta-feira, 3 de julho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
A maior arquibancada do Brasil
Num país de tantos protestos resta entender se alguém entende mesmo pelo que está lutando, se no fim da história nós estamos sendo manipulados a fazer criando a imagem de um país que tem tantos problemas que numa passeata de milhões de cartazes cada um pedia algo diferente.
Não importa pelo que se luta, o que importa é a luta? Somos fidedignos ao que queremos e precisamos ou nem sabemos na verdade o que precisamos?
Ainda mais nesse período...
No tempo das eleições, quero ver caras pintadas e cartazes de protestos, quero ver as cores do voto. Quero ver se o que o povo quer é ir para rua fazer manifestação ou trata-se de carnavalia.
Povo brasileiro, aprenda que o momento de lutarmos por nosso povo é todo dia, e não só na rua, a maior arquibancada que existe é dentro da cabeça de cada um!
Não importa pelo que se luta, o que importa é a luta? Somos fidedignos ao que queremos e precisamos ou nem sabemos na verdade o que precisamos?
Ainda mais nesse período...
No tempo das eleições, quero ver caras pintadas e cartazes de protestos, quero ver as cores do voto. Quero ver se o que o povo quer é ir para rua fazer manifestação ou trata-se de carnavalia.
Povo brasileiro, aprenda que o momento de lutarmos por nosso povo é todo dia, e não só na rua, a maior arquibancada que existe é dentro da cabeça de cada um!
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Como ser o que ninguém já foi?
o que há em mim que não cabe?
doença curada
ímpeto sem direção...
São tantas páginas já viradas
já relidas e lidas pelo tempo
é tamanho desejo do que ainda não sei se quer ser
Sei que é tão difícil entender
Essa fórmula já foi usada por alguém em outra vida
Há dezenas de décadas
e vem sendo repetida até hoje
por isso ser diferente é beirar o não-saber-ser
Como ser o que ninguém já foi?
doença curada
ímpeto sem direção...
São tantas páginas já viradas
já relidas e lidas pelo tempo
é tamanho desejo do que ainda não sei se quer ser
Sei que é tão difícil entender
Essa fórmula já foi usada por alguém em outra vida
Há dezenas de décadas
e vem sendo repetida até hoje
por isso ser diferente é beirar o não-saber-ser
Como ser o que ninguém já foi?
sexta-feira, 21 de junho de 2013
No recanto do vazio
Lá dentro da mente de que não pensa
há um cantinho especial
um espaço que sempre existiu para não ser nada
e por ter a certeza total do que realmente era
contaminou todo o resto
No recanto do vazio que não era nada
saiu alguma coisa interessante: a vontade de deixar de ser
e o tudo ficou vazio
e o vazio que não era nada ficou grande
tomou conta de tudo
o todo é nada
o nada é tudo
há um cantinho especial
um espaço que sempre existiu para não ser nada
e por ter a certeza total do que realmente era
contaminou todo o resto
No recanto do vazio que não era nada
saiu alguma coisa interessante: a vontade de deixar de ser
e o tudo ficou vazio
e o vazio que não era nada ficou grande
tomou conta de tudo
o todo é nada
o nada é tudo
domingo, 16 de junho de 2013
comentando Buda
Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão
quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a
pedra que se queima.
BudaÉ isso mesmo, Buda! As cicatrizes de queimadura nas minhas mãos não mentem
Mas a raiva - amiga das mulheres - acompanha quem vive
Senti-la não pode ser errado porque é humana demais
Saudade
Que saudade de registrar o que penso
matar o que me sufoca
despedir a agonia de guardar
Que medo eu tenho de guardar para sempre o que penso
Que medo tenho de desperdiçar a glória de entender as coisas
que saudade de registrar o que penso
Que vontade de pedir as dores, aos clamores, aos ódios um adeus
Que desejos de açoitar as trevas do silêncio, rasgá-las com gritos oprimidos
penso em registrar minhas saudades
que vontades de não tê-las
Mas não as tendo
como escrevê-las
Que saudade de registrar minha dor
achando que assim ela ficará no papel
não em mim
Retirar de minha mente o que penso
abrindo vazios de novas experiências
e vivê-las e tê-las para depois
escrevê-las mais e mais
matar o que me sufoca
despedir a agonia de guardar
Que medo eu tenho de guardar para sempre o que penso
Que medo tenho de desperdiçar a glória de entender as coisas
que saudade de registrar o que penso
Que vontade de pedir as dores, aos clamores, aos ódios um adeus
Que desejos de açoitar as trevas do silêncio, rasgá-las com gritos oprimidos
penso em registrar minhas saudades
que vontades de não tê-las
Mas não as tendo
como escrevê-las
Que saudade de registrar minha dor
achando que assim ela ficará no papel
não em mim
Retirar de minha mente o que penso
abrindo vazios de novas experiências
e vivê-las e tê-las para depois
escrevê-las mais e mais
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Pelo avesso
Estou pelo avesso como se o mundo não seguisse lógica compreensível e eu imersa numa falta de entendimento.
Revolta por ser tratada diferente de como trato. Revolta por não conseguir dizer e/ou fazer o que quero.
E lembrei aquela frase linda:
E de repente a vida te vira do avesso, e você descobre que o avesso, é o seu lado certo.
(Caio Fernando Abreu)
Revolta por ser tratada diferente de como trato. Revolta por não conseguir dizer e/ou fazer o que quero.
E lembrei aquela frase linda:
E de repente a vida te vira do avesso, e você descobre que o avesso, é o seu lado certo.
(Caio Fernando Abreu)
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