Que saudade de registrar o que penso
matar o que me sufoca
despedir a agonia de guardar
Que medo eu tenho de guardar para sempre o que penso
Que medo tenho de desperdiçar a glória de entender as coisas
que saudade de registrar o que penso
Que vontade de pedir as dores, aos clamores, aos ódios um adeus
Que desejos de açoitar as trevas do silêncio, rasgá-las com gritos oprimidos
penso em registrar minhas saudades
que vontades de não tê-las
Mas não as tendo
como escrevê-las
Que saudade de registrar minha dor
achando que assim ela ficará no papel
não em mim
Retirar de minha mente o que penso
abrindo vazios de novas experiências
e vivê-las e tê-las para depois
escrevê-las mais e mais
domingo, 16 de junho de 2013
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