Por Alfredo Vizeu em 5/8/2008 | |
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O Supremo Tribunal Federal tem em mãos a decisão sobre se o Brasil deve ter um jornalismo de qualidade ou não. No segundo semestre deste ano, o Supremo julga o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, desregulamenta a profissão de jornalista. Ou seja, extingue a obrigatoriedade do diploma em Curso de Jornalismo para o exercício da atividade. Com isso, qualquer pessoa pode desempenhar a função, implicando num retrocesso ao tempo em que o exercício do jornalismo dependia de relações de apadrinhamento, favores, compadrios e outros interesses que não o compromisso social do jornalismo nas sociedades democráticas. De forma alguma o jornalismo, que tem no jornalista um especialista qualificado, representa um impedimento ou cerceamento de trabalhadores, sindicatos, movimentos sociais, ONGs, advogados, médicos, dentistas, políticos de se manifestarem das mais diversas formas em jornais, rádios, TVs e na internet. Não é só um direito constitucional, mas um princípio ético fundamental na democracia. |
domingo, 28 de março de 2010
DIPLOMA DE JORNALISMO
emprego público em JORNALISMO
*Jornalista (2 vagas)*
*R$ 510,00*
*40 horas semanais*
Obs: pede-se "Ensino Médio Completo e Registro no DRT"
*Mais*: http://www.ibfc.org.br/
*Só um detalhe*: para a vaga de Operador de Lavanderia (Função: Transportar,
separar, pesar, dobrar e registrar roupas;) são os mesmos R$ 510,00 e TEM
MAIS VAGAS: 4 !!!
sexta-feira, 26 de março de 2010
CANUDOS - O FILME

Sinopse
quarta-feira, 24 de março de 2010
Trabalhadores em Educação param por 24 horas nesta quarta
Os trabalhadores em Educação de Pernambuco cruzam os braços por 24 horas nesta quarta-feira (24).
De acordo com a categoria, não houve acordo com o Governo do Estado uma vez que "os três modelos apresentados nas duas últimas rodadas de negociação acarretam uma desestruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC), além de incorporar os 60% da gratificação pelo exercício do magistério”, informou a assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).
Uma assembleia geral está marcada para as 14h desta quarta, na quadra do Instituto de Pernambuco (IEP), em Santo Amaro, região central do Recife. Logo depois, os profissionais fazem a 2ª Marcha Estadual pela Educação, em direção ao Palácio do Campo das Princesas.
A principal reivindicação da categoria é a aplicação da Lei 11.738/2008, que prevê implantação do Piso Salarial Nacional dos Profissionais do Magistério e seus respectivos reajustes anuais que devem ser concedidos nos meses de janeiro. Ainda brigam por reformulação do Plano de Cargos e Carreira (PCC) e devolução dos dias descontados na greve passada.
domingo, 21 de março de 2010
A Perna Cabeluda

Na década de 70, na Rua Douradinha do Alto do Eucalipto, Zona Norte do Recife, aconteceu algo de arrepiar: uma menina chamada Maria, foi atacada pela tal Perna Cabeluda!
Na época, ela tinha sete anos. No começo da noite, estava em seu quarto brincando com as bonecas. A mãe estava na cozinha, lavando os pratos do jantar. Os irmãos e o pai estavam na casa do vizinho, assitindo TV. De repente, Maria sentiu aquele um clima sombrio no ar. Ela disse que, como qualquer criança, ficou logo com muito medo e começou a chamar pela mãe. Mas a mãe não a ouviu.
Quando a menina deu as costas e ia sair do quarto para procurar alguém, percebeu que alguma coisa pulava em sua cama. Maria teve uma terrível visão e nem deu tempo de gritar: foi logo empurrada pela medonha "criatura". A menina se meteu debaixo da cama, onde a "infeliz" continuou a dar fortes pulos!
Muda de pavor, Maria começou a rezar em pensamento para que visita indesejável fosse embora. Depois de alguns minutos, fez-se silêncio no quarto. Nisso, a mãe encontrou a menina encolhida sob a cama. Estava branca, da cor de uma folha de papel. Assustada, mãe perguntou o que tinha ocorrido. Maria, chorando, só conseguia dizer:
- ...uma perna cheia de cabelo!
quinta-feira, 18 de março de 2010
O Movimento Armorial

O Movimento Armorial, é uma iniciativa artística que tem como objetivo criar uma arte erudita[1] a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Um dos fundadores é o escritor Ariano Suassuna.[2] Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.
"A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados". Ariano Suassuna, Jornal da Semana, Recife, 20 maio 1975.
O Movimento Armorial surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco.
Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
Foi lançado oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade.
Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País.
Segundo Suassuna, sendo "armorial" o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa. Desse modo o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras.
O Movimento tem interesse pela pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.
Uma grande importância é dada aos folhetos do romanceiro popular nordestino, a chamada literatura de cordel, por achar que neles se encontra a fonte de uma arte e uma literatura que expressa as aspirações e o espírito do povo brasileiro, além de reunir três formas de arte: as narrativas de sua poesia, a xilogravura, que ilustra suas capas e a música, através do canto dos seus versos, acompanhada por viola ou rabeca.
São também importantes para o Movimento Armorial, os espetáculos populares do Nordeste, encenados ao ar livre, com personagens míticas, cantos, roupagens principescas feitas a partir de farrapos, músicas, animais misteriosos como o boi e o cavalo-marinho do bumba-meu-boi.
O mamulengo ou teatro de bonecos nordestino também é uma fonte de inspiração para o Movimento, que procura além da dramaturgia, um modo brasileiro de encenação e representação.
Congrega nomes importantes da cultura pernambucana. Além do próprio Ariano Suassuna, Francisco Brennand, Raimundo Carrero, Gilvan Samico, Géber Accioly entre outros, além de grupos como o Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmara, a Orquestra Romançal e o Quinteto Armorial.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Onde Vivem os Monstros
Cinema
A idade da solidão
Baseado em um clássico da literaturainfantil, Onde Vivem os Monstros explora o lado maluco — e também o melancólico — da imaginação de um menino
Jerônimo Teixeira
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ILHA DA FANTASIA Carol, o monstro, e Max: as utopias infantis também fracassam |
"Que comece a bagunça", grita o menino fantasiado de lobo e com uma coroa na cabeça. Ao seu redor, os monstros – gigantes balofos e peludos, feiosos mas simpáticos – aprovam a ordem do novo rei e disparam a correr pela floresta, derrubando uma ou outra árvore no caminho. É nesse momento anárquico que Onde Vivem os Monstros (Where the Wild Things Are, Estados Unidos, 2009) – filme do diretor esquisitão Spike Jonze, que estreia nesta sexta-feira no país – segue mais fielmente a obra que o inspirou, o clássico infantil homônimo do americano Maurice Sendak. É uma contagiante exaltação das pulsões mais primitivas – perigosas, até – da infância. Parte do fascínio do livro de Sendak vem do modo como ele mimetizou a imaginação de uma criança em toda a sua autossuficiência: a ilha onde vivem os monstros é um universo à parte, no qual os caprichos e vontades do menino Max (no filme, interpretado com cativante sinceridade por Max Records, de 12 anos) reinam soberanos, libertos das exigências adultas de responsabilidade e bons modos. Em seus filmes anteriores, Quero Ser John Malkovich e Adaptação, protagonizados por adultos cheios de angústias e veleidades artísticas, Jonze já transitava por esses recessos isolados da consciência humana. Onde Vivem os Monstros põe a mesma carga existencial sobre os ombros de um garoto. A bagunça que Max e os monstros promovem na sua floresta – significativamente situada em uma ilha – serve para afugentar a solidão. Em teoria um filme para crianças, Onde Vivem os Monstros é, na verdade, um filme sobre a infância, que será mais bem compreendido e apreciado por adultos.
Lançado nos Estados Unidos em 1963 – e só no ano passado publicado no Brasil, pela Cosac Naify –, Onde Vivem os Monstros vem encantando sucessivas gerações de crianças. Vendeu 18 milhões de exemplares no mercado americano. É o livro de um ilustrador, com imagens de um surrealismo exuberante amparadas por uma narrativa simples que se desenvolve em poucas frases. Vestido com uma inexplicável fantasia de lobo, Max promove a arruaça em sua casa e, repreendido pela mãe, ameaça devorá-la, como faria um lobo de verdade. De castigo, é mandado para o quarto, sem jantar – mas o quarto se transfigura em outro mundo, no qual Max veleja em um barco até a ilha onde é coroado rei dos monstros. Ele acaba se cansando da ilha e dos monstros e resolve voltar para "algum lugar onde alguém gostasse dele de verdade". Indiferente às súplicas dos monstros para que fique, navega de volta para casa – e eis aí toda a história.
A solidão da fantasia infantil já se encontrava bem representada no livro, no qual só figuram Max e seus monstros (a mãe não aparece nas ilustrações). Escrito a quatro mãos por Jonze e pelo escritor Dave Eggers, o roteiro expande esse enredo enxuto. Os monstros, que no livro não têm personalidades distintas, ganham cada qual seu perfil psicológico – para ficar em três exemplos, Carol (com a voz de James Gandolfini, ator de Os Sopranos) é caloroso mas instável, KW (Lauren Ambrose) se mostra compassiva e maternal com Max, e Judith (Catherine O’Hara) é autocentrada e mesquinha. Essas criaturas são visualmente notáveis – uma conjugação de técnicas "analógicas" (atores vestidos com fantasias peludas) com a mais eficiente tecnologia digital (utilizada para conferir expressividade ao rosto). Esses seres às vezes se comportam realmente como monstros: ameaçam devorar Max ou se desmembram uns aos outros (não, não é um filme para crianças miudinhas). Como rei da ilha, Max tenta pacificá-los com a promessa de construção de uma cidade-modelo, feita de acordo com maquetes construídas, com insuspeita delicadeza, por Carol. Mas essa utopia pueril segue o caminho de suas congêneres adultas: redunda em fracasso e violência. A imaginação, afinal, também conhece seus limites melancólicos.
As picuinhas entre Carol e KW soam como as discussões de um casal humano separado por um fosso de ressentimento. Reproduzem, pode-se supor, os desentendimentos dos pais divorciados de Max. O filme às vezes se desvia da fantasia que o inspira para demorar-se nesses conflitos domésticos vulgares (tendência que Eggers levou ainda mais longe, até o limite da trivialidade, em Os Monstros, romance baseado no filme, que a Companhia das Letras lançou no Brasil). Também há um momento de constrangedor psicologismo: KW engole Max para escondê-lo do enfurecido Carol e, depois, regurgita o menino através de um canal estreito, do qual ele sai todo melecado. Trata-se de uma alegoria óbvia e desajeitada do parto. A despeito desses defeitos, Onde Vivem os Monstros, com suas criaturas mal-educadas e barulhentas, oferece ao espectador a chance de revisitar o lado mais indômito da infância. Toda a sua alegria selvagem, porém, esbarra em uma conclusão meio tristonha: não se pode viver para sempre nas ilhas da imaginação.
domingo, 14 de março de 2010
Ministro de Educação descarta Enem no 1º semestre
quarta-feira, 10 de março de 2010
Selecionados em última etapa do Sisu devem matricular-se a partir desta terça
Após esse período, as vagas que não forem ocupadas serão preenchidas por meio de uma lista de espera. Os interessados em participar dessa lista devem fazer a opção no sistema do Sisu, também no período de 9 a 12 de março.
A partir do dia 14, o Ministério da Educação divulga a relação dos estudantes classificados. Os selecionados nessa última etapa terão entre os dias 15 e 16 de março para fazer a matrícula na instituição de ensino.
fonte: http://pe360graus.globo.com
segunda-feira, 8 de março de 2010
Cameron contará história dos Na'vi em sequência de 'Avatar'
O cineasta James Cameron confirmou nesta terça-feira (2) que dirigirá a sequência de "Avatar", que deve tratar da vida dos habitantes do planeta Pandora.
Cameron comentou que a segunda parte do blockbuster não deve ser chamar "Avatar 2", mas sim "Na'vi", nome dos habitantes do mundo criado pelo cineasta.
Responsável por filmes como "Titanic", "Aliens" e "Exterminador do futuro", ele assegurou que faz questão de dirigir a sequência, embora deixe aberta a possibilidade para que outro diretor tome as rédeas do projeto, que deve ter ainda mais um capítulo completando a trilogia.
Cameron fez essas declarações ao site "Sci Fi Wire", durante a cerimônia do Visual Effects Society Awards, na qual recebeu uma homenagem por toda a sua carreira.
Além da sequência, esse ano Cameron ainda deve escrever um livro que servirá de precursor a "Avatar". Nele, o diretor planeja contar os fatos que antecederam a história contada no filme.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Apenas a Rural decidiu que continua com o Enem

fonte: JC Online
As aulas já começaram há cerca de um mês. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) irá realizar uma nova etapa para preencher as vagas não ocupadas no Enem 2009 em março. E, até agora, nem todas as universidades públicas do Estado (UFPE, UFRPE e Univasf) decidiram se irão continuar usando a tão polêmica seleção de ingresso no ensino superior do Ministério da Educação. Apenas a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) bateu o martelo e confirmou que continua, sim, com o Enem no Vestibular 2011.
A indefinição deixa alunos e professores inseguros com relação ao que irá acontecer em 2010. "Organizamos nosso cronograma baseado no ano passado, mas nossa preocupação é que seja anunciada alguma mudança. No último vestibular, os alunos que fizeram a UFPE tiveram muita dificuldade porque as provas da segunda fase foram muito diferentes do Enem e fica difícil para o professor trabalhar na sala de aula conteúdos tão diferentes", apontou Eduardo Belo, diretor do Colégio Motivo, localizado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
O JC Online entrevistou os reitores das universidades e divulga a opinião de cada instituição sobre o Enem.
» Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Reitor Amaro Lins
"Não temos nada decidido ainda. Vamos discutir com o conselho no início de março e tentaremos agilizar ao máximo essa decisão. Mas temos que esperar a finalização do sistema de seleção unificada e também um pronunciamento do MEC sobre a avaliação. Vamos fazer o possível para dar esse retorno aos alunos no final de março."
» Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) - Reitor Valmar Corrêa
"Vamos continuar com o Enem porque tem dado bom resultado. Não existe nenhuma possibilidade de mudança. Aprovamos o modelo."
» Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) - Reitor José Weber Freire Macedo
"A avaliação do Enem como processo seletivo será feita em momento posterior pelo Conselho Universitário (Conuni), após a conclusão de todas as etapas desta seleção."
quinta-feira, 4 de março de 2010
O que é a ficção científica
Este tipo de literatura pode consistir numa cuidadosa e bem informada extrapolação sobre fatos e princípios científicos, ou abranger áreas profundamente rebuscadas, que contrariam definitivamente esses factos e princípios. Em qualquer dos casos, o ser de forma plausível baseado na ciência é um requisito indispensável, e assim obras precursoras deste género, como o romance gótico de Mary Wollstonecraft Shelley, Frankenstein, ou o Prometeu Moderno (1818), ou a obra de Robert Louis Stevenson, O Médico e o Monstro (1886) são considerados ficção científica, enquanto que Drácula, de Bram Stoker (1897), não é.
Há, evidentemente, muitos casos de obras que se situam na fronteira do género, usando a situação no espaço exterior ou tecnologia de aspecto futurista, apenas como decoração para narrativas de aventuras ou de romance, e outros temas dramáticos típicos; um bom exemplo será a série Star Wars (traduzida como Guerra nas Estrelas no Brasil e A Guerra das Estrelas em Portugal e outros países) e muitos filmes de acção produzidos por Hollywood.
Os fans da ficção científica hard verão estes filmes como exemplos de fantasia, enquanto que o público em geral tenderá a colocá-los no âmbito da ficção científica.